"Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração." Salmos 119:34-35

NOVO SITE DO PREGADOR JEFFERSON ASSIS

NOVO SITE DO PREGADOR JEFFERSON ASSIS

Buscando um melhor alcance do blog Pregador Jefferson Assis fizemos o novo Site:

www.pregadorjeffersonassis.com

Acesse o novo site e veja as atualizações. Todas as novas postagens serão feitas neste novo site. As postagens deste blog ficarão por enquanto ativas para o acesso. Estamos passando elas para o novo site. Tenho certeza que você vai gostar muito do novo site do Pregador Jefferson Assis. Não perca tempo e acesse:

www.pregadorjeffersonassis.com

DEVOCIONAL - SOCORRO DE DEUS

DEVOCIONAL - SOCORRO DE DEUS
2 Crônicas 20.3
Três exércitos se ajuntaram para lutar contra o rei Josafá, rei de Judá. Josafá não tinha estrutura e nem força para combater estes exércitos que vieram contra ele. Josafá ficou com medo e orou a Deus, pedindo socorro. Talvez neste dias tem vindo contra você situações difíceis. Não tem problema ter medo. O que você deve fazer é buscar socorro em Deus. Ele estenderá a sua mão e te ajudará.

Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado.
Membro da Igreja Batista Getsêmani – Belo Horizonte

DEVOCIONAL - EU SOU A PORTA

DEVOCIONAL - EU SOU A PORTA
João 10.7-9
Jesus é a décima segunda porta de Neemias, não está no livro de Neemias, mas ele é a porta da salvação. "Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará , e sairá, e achará pastagem" (João 10.9). Só em Jesus a nossa vida adquire um sentido, uma razão. Ele é o único capaz de aliviar seus fardos e suas dores. Jesus é a porta que conduz a vitória.

Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado.
Membro da Igreja Batista Getsêmani – Belo Horizonte

DEVOCIONAL - A PORTA DA PRISÃO

DEVOCIONAL - A PORTA DA PRISÃO
Neemias: 3:31
Restaurar a Porta da Prisão em sua vida significa não aceitar mais as acusações do inimigo sobre o que você fez no passado. O diabo é acusador é quer que você se sinta preso, condenado e aprisionado. Jesus te libertou, permaneça firme nesta liberdade e não aceite a condenação do inimigo em sua vida. (Gálatas 5.1).
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado.
Membro da Igreja Batista Getsêmani – Belo Horizonte

Devocional de Hoje - A Porta da Guarda

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DA GUARDA
04 de Abril de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.31 “Depois dele, Malquias, um ourives, fez os reparos do muro até a casa dos servos do templo e dos comerciantes, em frente da porta da Guarda, até o posto de vigia da esquina”.

A Porta da Guarda é a porta da vigilância. No versículo de 1 Pedro 5.8 diz: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”. “Muitas pessoas estão machucadas e suas vidas se transformam numa ferida aberta porque dão brechas para o inimigo agir”. (Pr.  Márcio Valadão). Meu amado (a) quando você não vigia e permite o pecado em sua vida você está dando brecha para o inimigo. Dar brecha é dar legalidade para o inimigo . E está legalidade é uma permissão dada para que ele aja na vida das pessoas. Por isso há tantas pessoas que estão com suas vidas travadas. Já percebeu como tem pessoas que estão com suas vidas presas e nada da certo? E já tentaram de tudo e nada acontece?  É por isso, porque deram brechas ao inimigo e ele tomou tanto espaço que não permite a mudança para estas pessoas. Qual a solução? A solução está em Jesus Cristo. Ele tem poder para quebrar toda legalidade que você tenha dado ao inimigo. No nome de Jesus há poder. No nome de Jesus há poder para te libertar e te dar uma vida livre das garras do inimigo. Um pequena brecha em uma represa pode ocasionar o rombo da mesma. Não permita estas pequenas brechas em sua vida, elas podem te destruir. Amanhã teremos no devocional a Porta da Prisão. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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Membro da Igreja Batista Getsêmani – Belo Horizonte - MG

Devocional de Hoje - A Porta Oriental

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA ORIENTAL
03 de Abril de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.29 “. ...Ao seu lado Semaías, filho de Secanias, o guarda da porta Oriental, fez os reparos....”.

A Porta Oriental fala de oração. Quanto tempo temos ficado diante de Deus em oração? Como você tem investido o seu tempo na oração? 1 Pedro 5.7 diz: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”. “Quando você restaura a Porta Oriental, a porta da oração, seu coração fica livre da ansiedade e do medo. Como é importante restaurarmos a comunhão com Deus através da oração. É através dela que somos animados e confortados”. (PR.  Márcio Valadão). Meu amado (a), a ansiedade é algo terrível e que nos faz sofrer. Se aquilo que você teme não acontece, então você ficou ansioso sem necessidade.  Se o que você teme acontecer, então você sofreu em dobro. A oração nos aproxima de Deus e faz com que fiquemos mais íntimos de Deus. Porém, o pecado quebra a nossa comunhão com Deus e faz com que a pessoa se esfrie na oração. Busque a santidade. A obediência a Deus nos aproxima dele e aquece a oração. Amanhã teremos no devocional a Porta da Guarda. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DOS CAVALOS

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DOS CAVALOS
02 de Abril de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.28 “Acima da porta dos Cavalos, os sacerdotes fizeram os reparos, cada um em frente da sua própria casa....”.

A Porta dos Cavalos simboliza força e poder. “Mas essa força e poder não são nossos, eles vêem de Deus. Quantas vezes confiamos em nossas próprias forças”. Meu amado (a) muitos de nós temos o hábito de querer resolver as coisas do nosso jeito e usamos a nossa própria força para resolvermos os problemas e alcançarmos o que queremos.  Mas, nem sempre alcançamos resultados. Precisamos aprender a ser mais dependentes de Deus. Precisamos esperar mais no agir de Deus. Deus tem força e poder e ele pode agir ao teu favor. No Salmo 20.7 diz: “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus”. A restauração da Porta dos Cavalos depende da sua entrega em depender e confiar na força de Deus e no seu agir.
Amanhã teremos no devocional a Porta Oriental. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DAS ÁGUAS

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DAS ÁGUAS
01 de Abril de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.26 “E os servos do templo que viviam na colina de Ofel fizeram os reparos até em frente da porta das Águas...”.

A Porta das Águas é a Porta da Palavra de Deus. Você precisa ler a Bíblia. Você tem priorizado a leitura da Bíblia? A leitura da Bíblia é uma questão de prioridade. No evangelho de Mateus 6:36 diz: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. Há um princípio maravilhoso da Palavra de Deus que muitos têm desprezado. As pessoas têm buscado primeiro suprir as suas necessidades e deixam por último as coisas de Deus. Agindo desta maneira as suas necessidades não são supridas completamente. Agora quando você busca primeiro as coisas de Deus, ele faz coisas tremendas e as suas necessidades não só são supridas como Deus nos dá muito mais do que pensávamos em receber. Em Éfesios 3.20 diz: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós”. Priorize a Palavra de Deus em sua vida e você experimentará como as coisas serão diferentes. Amanhã teremos no devocional a Porta dos Cavalos. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DA FONTE

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DA FONTE
31 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.15 “A porta da Fonte foi reparada por Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispá”.

A Porta da Fonte é a porta do Espírito Santo. Qual a última vez que você vez uma vigília de oração? Qual foi seu último Jejum? Será que que você está vivendo do saudosismo? Quando foi que ocorreu a sua última experiência com Espírito Santo? Quando foi a última vez que você orou em línguas? E a última vez que profetizou? Em Romanos 6.4 diz “Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”. Meu amado (a) Jesus te libertou para que você possa viver em novidade de vida. Não tenha o Espírito Santo de Deus como um museu em sua vida. Busque a santificação e se encha da presença do Espírito Santo.  “Nossa fé não é uma religião, ela é sim, um relacionamento com Jesus. Nesse relacionamento está o Espírito Santo, vivificando a palavra, trazendo graça e vida”. (Pr. Márcio Valadão). Busque os dons espirituais conforme estão descritos em 1 Corintios capítulo 12. Restaure esta Porta da Fonte em sua vida e viva uma vida cheia do Espírito Santo. Amanhã teremos no devocional a Porta das Águas. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 3.15; Romanos 6.4; 1 Corintios 12.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO MONTURO

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO MONTURO
30 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.14   “A porta do Monturo foi reparada por Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém...”

“A Porta do Monturo é a Porta do lixo. Muitas pessoas, pelo fato de não terem restaurado a Porta do Monturo entram de um dia para o outro, de um ano para o outro, carregando lixo. Que lixo é esse?” (Pr. Márcio Valadão). Meu amado (a) os nossos pecados são o lixo que carregamos. Tem pecados que estão sempre conosco,  onde vamos, carregamos ele. Não conseguimos deixá lo. E é este pecado que tira a sua comunhão com Deus. Este pecado quebra o seu relacionamento com Deus. Impede que as suas orações sejam ouvidas. Bloqueia o seu crescimento espiritual e você deixa de viver coisas novas e ter novas experiências com Deus. Em 1 João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. Reconstrua a Porta do Monturo em sua vida para que todo lixo seja jogado fora. Amanhã teremos no devocional a Porta da Fonte. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 3.14; 1 João 1.9
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO VALE

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO VALE
29 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.13  “A porta do Vale foi reparada por Hanum e pelos moradores de Zanoa. Eles a reconstruíram e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar”.

Não gostamos muito da Porta do Vale, pois achamos que Deus é Deus somente das montanhas.  Porém, muitas vezes em nossas vidas ele nos leva a a passar pelo vale. Quantos vales você há passou ou tem passado? No Salmo 23.4 diz “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem”. Meu amado (a) Deus esta contigo nesta situação de vale que você se encontra e tenha certeza só ele poderá te tirar daí. Não perca as esperanças, pois Deus pode mudar tudo que ele deseja. Deus tem poder para interferir e fazer o milagre acontecer. Conta se um caso que um homem estava andando e se equilibrando sobre uma corda e levava com ele uma criança e era uma altura considerável, porém ele chegou a salvo no plataforma que estava no final da corda com aquela criança. A única coisa que aquela criança poderia fazer era confiar naquele homem. Passar pelo vale é isso a única coisa que você precisa fazer é confiar em Deus, pois ele não te deixará cair. Amanhã teremos no devocional a Porta do Monturo. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 3.13 e Salmo 23.4
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA VELHA

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA VELHA
28 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.6 “A porta velha foi consertada por Joiada, filho de Paséia, e por Mesulão, filho de Besodias...”.

A restauração da Porta Velha é a busca da genuína mensagem do evangelho. Muitas pessoas hoje estão atrás de novidades. Quantos pastores vejo tendo que trazer pregadores e cantores famosos para que as pessoas fiquem satisfeitas e encham as Igrejas. É claro que há muitos cantores bons e grandes pregadores e ouvi-los é uma bênção, porém temos que tomar cuidado, pois hoje circulam no meio cristão muitos exploradores da fé. Temos que buscar o verdadeiro evangelho e ele está na Bíblia. Há muitos mensagens sendo pregadas que estão misturas com superstições e estas estão virando as “superstições evangélicas”. Exemplo: algumas Igrejas buscam utilizar sal grosso e arruda para afastar os maus espíritos. Outros exemplos são: poder do paletó, suor santo, porta da esperança e sabonete ungido. O evangelho é baseado em fatos Cristocentricos e não em mitos. (2 Pedro 1:16 e 2 Timóteo 4.1-4).“A Porta Velha deve ser restaurada, a simplicidade do evangelho tem que ser resgatada. As boas novas do evangelho de Jesus Cristo não são show, não são “oba-oba”. (Pr. Márcio Valadão). Meu amado (a) busque o alimento verdadeiro e analise as mensagens que estão sendo pregadas. Faça como o povo de Bereia (Atos 16.11). Naquela noite, os crentes enviaram Paulo e Silas à pressa para Bereia. Quando lá chegaram foram à sinagoga. O povo de Bereia tinha um espírito mais aberto do que o de Tessalónica, ouvindo de boa mente a mensagem e examinando dia após dia as escrituras para ver se o que Paulo e Silas diziam estava de acordo com as escrituras. Amanhã teremos no devocional a Porta do Vale. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 3.6, 2 Pedro 1:16, 2 Timóteo 4.1-4 e Atos 16.11.
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado

Vídeo - Palavra de Vida

Trago neste vídeo de apenas alguns minutos uma mensagem sobre a restauração da Porta das Ovelhas. A porta das Ovelhas fala da identidade do Cristão. Fala das características da Ovelha. A ovelha é obediente, mansa, dócil e pura. Vejas mais Vídeos na Palavra de Vida do Blog Pregador Jefferson Assis.

Um Abraço,

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e Certeza do seu Chamado




DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO PEIXE

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DO PEIXE
27 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.3 “A porta do Peixe foi reconstruída pelos filhos de Hassenaá. Eles puseram os batentes e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar”.

Quando lemos na bíblia sobre peixe lembramos do versículo de Lucas 5.10 “... Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”. O seu testemunho é a Porta do Peixe. “O nosso testemunho funciona como uma rede, pois ganhamos as pessoas para Jesus quando ela nos conhecem. E muitas vezes as pessoas não vem para Jesus justamente porque nos conhecem”. (Pr. Márcio Valadão). Precisamos exalar o perfume de Cristo. Como está a sua paixão em levar outros a Cristo? Deus quer que sejamos pescadores de homens. Meu amado (a) reflita um pouco, vamos na Igreja e nos alimentamos da palavra e temos comunhão com os irmãos e isso é importantíssimo, porém a nossa vida como cristãos não deve permanecer nisso. Precisamos fazer algo a mais para levar outros a Cristo. Talvez você pergunte? De que forma farei isso? Deus quer usar o seu jeito e as suas próprias habilidades. Se coloque e disposição e peça que ele te mostre a forma que você deve fazer. Lembre-se o O SEU TESTEMUNHO É A PORTA DO PEIXE. Amanhã falaremos no devocional sobre a Porta Velha. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 3.3
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado 



DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DAS OVELHAS 26 de Março de 2015

DEVOCIONAL DE HOJE – A PORTA DAS OVELHAS
26 de Março de 2015
Pregador Jefferson Assis
Neemias 3.1 “Então se se dispôs Eliasibe, o sumo sacerdote, com os sacerdotes, seus irmãos, e reedificaram a Porta das Ovelhas...”.

No início do texto, Neemias está vivendo no exílio, no império persa. Neemias é liberado pelo rei Artaxerxes para reconstruir os muros da cidade de Jerusalém que haviam sido destruídos. Jerusalém havia sido destruída pelo exército da Babilônia em 587 a. C. pelo rei Nabucodonosor. Nos textos do livro de Neemias serão reconstruidas as doze portas do muro de Jerusalém. Cada porta terá um Devocional e começaremos hoje pela Porta das Ovelhas.
A reconstrução da Porta das Ovelhas é de suma importância em nossas vidas. A reconstrução desta porta fala de identidade. E muitos cristãos tem perdido a sua identidade nos dias de hoje. A identidade do cristão é ser ovelha. Quais são as características de ovelha? A ovelha é totalmente dependente de Deus e de seu Pastor. A ovelha não tem dentes afiados como os do lobo e nem chifres como os do bode. Ela é mansa, dócil e obediente. Outra característica da ovelha é seu aspecto. A ovelha é um animal limpo e gosta de viver na limpeza. Meu amado (a), todas as vezes que perdermos a nossa identidade como ovelhas vamos sofrer e perdermos com isso também a nossa autoridade como cristãos. Sejamos ovelhas diante deste mundo, as pessoas estão cansadas de serem destruídas por lobos e bodes neste mundo. Aí fora já há muitos lobos e bodes, busque ser ovelha, pois foi para isso que Deus te resgatou das trevas para a luz. Amanhã teremos no devocional a Porta do Peixe. Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.
Referência para leitura: Neemias 1 a 3.2
Um abraço,
Pregador Jefferson Assis
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Devocional de Hoje - A Autoridade de Jesus

Devocional de Hoje -  25 de março de 2015
Pregador Jefferson Assis   
Tema: A Autoridade de Jesus
Marcos 1.22 "E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas". 

Jesus ensinava com autoridade. Nós como cristãos precisamos tomar posse desta autoridade e exerce - lá contra o reino das trevas. Hoje muitas pessoas tem permitido as coisas acontecerem em sua família. Tem permitido a desunião, as brigas e tem visto as pessoa que amam se afundarem nos vícios. Quantos casamentos estão sendo destruídos. Meu amado (a) Jesus te deu autoridade contra as forças do mal. Se levante e declare em nome de Jesus a derrota do inimigo. Temos o mundo natural,  mas temos também o mundo espiritual e este influência no mundo natural. Muitas coisas que acontecem achamos normal,  mas no fundo há algo espiritual por trás. Peça a Deus dircenimento e repreenda as ações do inimigo (demônios) no nome de Jesus.  Clique na imagem abaixo e veja mais mensagens e estudos da Palavra de Deus no Blog Pregador Jefferson Assis.

Referência leitura: Marcos 1.21-28                                           
Um abraço,            
Pregador Jefferson Assis
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Devocional de Hoje - O primeiro milagre de Jesus

Devocional de Hoje
Pregador Jefferson Assis    
Tema: O primeiro milagre de Jesus
João 2.1 "No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galileia; A mãe de Jesus estava ali".      
Jesus e seus discípulos haviam sido convidados para um casamento em Caná da Galileia. Aldeia galileia no planalto do lago. Possivelmente a 6 km de Nazaré. O Vinho acabou nesta festa e Jesus pediu aos serviçais que enchessem os seis potes com água que haviam ali. Cada pote cabiam entre oitenta e cento e vinte litros. Foram enchidos entre 480 a 730 litros de água que foram transformadas em vinho. Um detalhe, Jesus não só transformou a água em vinho, mas transformou no melhor vinho. Meu amado (a ) Jesus é especialista em transformar. Jesus não somente faz o milagre, como faz o milagre e ainda guarda o melhor para o final da festa que é  trazer a salvação para a sua vida. Entrega hoje a sua situação nas mãos de Jesus e deixe ele fazer o milagre da transformação.

Referência leitura: João  2.1-11
Um abraço,             
Pregador Jefferson Assis 
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Devocional de Hoje - Deus quebra o orgulho

Devocional de Hoje
Pregador Jefferson Assis   
Tema: Deus Quebra o Orgulho
2 Reis 5.14 "Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete vezes, como Elizeu tinha dito. E ficou completamente curado...".
Você conhece a história de Naamã? Naamã era comandante do exército da Síria e tinha um status na sociedade daquela época muito alto. Tinha poder e tinha muitos subordinados a ele. Naamã tinha a doença de lepra e foi até Israel procurar o profeta Elizeu para tentar ser curado. Elizeu pediu que ele mergulhasse sete vezes no rio Jordão. Naamã achou que o profeta iria colocar as suas mãos sobre ele e faria uma oração e ele seria curado. Ele ficou irado por ter o profeta mandado ele mergulhar no rio. Porém, ele depois de ouvir seus servos aceitou mergulhar no rio e então foi curado. Deus primeiro quebrou o orgulho dele,  um homem poderoso tendo que retirar sua capa e mergulhar em um rio de águas turvas para depois ser curado. Deus tem a sua forma de agir e precisamos ser obedientes naquilo que ele falar.

Referência leitura: 2 Reis 5.1-19

Um abraço,            
Pregador Jefferson Assis
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Blog Pregador Jefferson Assis

No Blog Pregador Jefferson Assis temos estudos da Palavra de Deus, devocionais e vídeos com mensagens para sua edificação. Você também pode pesquisar o assunto que desejar. Não perca e acompanhe as postagens. Deus te abençoe.
Acesse através do link http:// pregadorjeffersonassis.blogspot.com.br e

Devocional - Estamos em crise?

Devocional - Estamos em crise?
Pregador Jefferson Assis
2 Reis 6.24 a 7.19                         
Meu amado (a)  você  está passando por um grande crise neste momento em sua vida? Não se desespere. Na época desta passagem da palavra de Deus Samaria foi cercada pelo exército inimigo e ninguém podia sair ou entrar na cidade. O cerco durou tanto que causou tamanha fome que duas mulheres entraram em acordo para comerem seus filhos. A situação estava desesperadora que ninguém via nenhuma saída.  A crise era gravíssima e não havia esperança. Deus interveio e agiu com a sua mão poderosa e mudou aquela situação. Deus fez o exército sírio ouvir o ruído de um grande exército e os mesmos fugiram desesperados. Deixe Deus agir e sua situação mudará.

Um abraço,            
Pregador Jefferson Assis
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SEMINÁRIOS TEOLÓGICOS

EPÍSTOLAS



As Epístolas contêm muitos ensinamentos de vital importância que foram transmitidos pelos apóstolos e seu colaboradores, e para entendê-las devemos conhecer o contexto daquele tempo e entendermos o enredo por trás delas.

O MUNDO DAS EPÍSTOLAS

As Epístolas foram escritas na época em que o cristianismo se expandia a partir da Palestina e chegava ao mundo mais amplo, que era dominado pelos romanos. Os romanos haviam trazido paz e prosperidade àquela região. Muitas estradas foram construídas e viajar era fácil. A língua grega era falada na parte leste do Mediterrâneo, e o exército romano estava presente em todas as principais cidades, para assegurar os interesses de Roma.

OS LEITORES DAS EPÍSTOLAS

Pelo fato de os membros das igrejas primitivas virem muitas vezes, de várias culturas diferentes, era-lhes difícil estabelecer em uma comunidade nova. Em especial, o relacionamento entre e gentio era, muitas vezes, marcado por tensões. Isso acontecia em parte porque não havia muita clareza quanto à importância e relevância da lei judaica. Os cristãos de origem judaica não viam razão para abandonar as leis alimentares e a celebração de festas, mas a obediência rígida a essas leis impossibilitava a comunhão profunda com cristãos de origem não-judaica. Por outro lado, os cristãos oriundos do mundo gentílico não viam motivo para começar a obedecer tais leis, especialmente se já participavam no culto na sinagoga sem fazer isso. Paulo entra nos detalhes dessa questão em Romanos e Gálatas. Assim, cada epístola tinha um propósito específico, abordando as necessidades particulares dos leitores, que variavam muito de epístola pra epístola.

EPÍSTOLAS PAULINAS

As Epístolas ou cartas de Paulo dividem naturalmente em quatro grupos:
1) As primeiras epístolas; 1 e 2 Tessalonicenses provavelmente são as primeiras, e tratam do retorno de Cristo.
2) As grandes epístolas ou “epístolas do “evangelho”, Romanos, Gálatas e 1 e Coríntios têm em comum a ênfase no evangelho que Paulo pregava.
3) As “epístolas da prisão”, nas quais Paulo afirma que está preso em Roma, São Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon. Alguns de seus ensinamentos
mais profundos estão incluídos nessas epístolas.
4) As “epístolas pastorais”, 1 e 2 Timóteo e Tito, lidam com questões práticas da liderança e organização das igrejas.


EPÍSTOLA AOS ROMANOS

Justo diante de Deus O apóstolo Paulo, foi um grande missionário, e fez várias viagens. Algumas viagens a fim de auxiliar as igrejas a se firmarem. Como tinha em mente seguir sua viagem em direção ao Ocidente, até a Espanha (Rm 15.23-33), ele planejava passar alguns tempos em Roma. Então escreve essa carta a fim de ajudar os romanos a se prepararem para sua visita.

Conteúdo do livro

Os dezessete primeiros versículos de Romanos formam a introdução. Esta é a maneira normal pela qual Paulo inicia suas cartas. Há as saudações paulinas (1:1-7), seguidas por uma oração de graças, expressando seu interesse nos cristãos romanos (1.8-15). Os dois versículos seguintes (1.16,17) apresentam o tema da carta: a justiça de Deus, conforme revelada em suas ações para com o homem pecador. A pergunta a que Paulo responde por toda a carta é como Deus pode ser justo em salvar alguns, enquanto outros são rejeitados. Como pode Deus ser igualmente justo e ainda justificar o pecador através da aceitação do evangelho (3.26)?

A justiça de Deus pode ser vista na maneira pela qual Deus está dirigindo a história com um propósito em direção a um alvo. Um problema de grande importância é como Deus pode ser justo em seu procedimento com o Israel histórico. Parece que Deus rejeitou Israel, em favor dos gentios. Paulo trata deste problema da justiça de Deus ao falar acerca do propósito de Deus na história (9:1-11:36).

Paulo escreve acerca da eleição de Israel por Deus e a incredulidade por parte do Israel nacional (9:1-5). Depois ele apresenta a doutrina da eleição conforme vista à luz da promessa de Deus (9:613), da justiça de Deus (9:14-18), a liberdade de Deus em eleger quem quer que ele escolha (9:1926) e o conceito veterotestamentário do remanescente (9:27-29). O capítulo 10 relata os princípios de privilégio e responsabilidade. Israel, que recebera as revelações de Deus, escolheu considerar estas revelações e privilégios e recusou aceitar as responsabilidades vinculadas ao processo da revelação. Deus pretendera que Israel se tornasse uma nação de sacerdotes (missionários), para propagar o conhecimento de seu amor e misericórdia por todo o mundo. Neste propósito, o Israel nacional falhou.

O capítulo 11 sustenta a justiça de Deus em seu procedimento para com um povo desobediente e mostra os resultados da recusa de Israel em ser servo de Deus. Há um remanescente, contudo, que, pela fé, aceita a graça divina (11:1-6). A maioria, contudo, rejeita qualquer coisa que fale da graça e não de recompensa por guardar as tradições construídas em torno da Lei (11:7-10). É através do propósito e misericórdia de Deus que o remanescente fiel (verdadeiro Israel) está levando avante a obra de Deus, na proclamação do evangelho aos gentios, que estão sendo salvos (11:11-24). Por esta obra de Deus, de salvar os gentios, os judeus, por sua vez, aceitarão o único meio de salvação: o caminho de Deus da justiça (11:25-32). Toda esta obra de Deus para com a humanidade sofredora demonstra que ele tem um propósito na história, e sua sabedoria está em operação, para revelar a toda a humanidade seu dom de justiça, que é a salvação (11:33-36).

Tendo completado um estudo na teologia da justiça de Deus, Paulo agora prossegue, mostrando as implicações da justiça de Deus no viver diário. Há um lado ético da teologia (12:15:13). A justificação implica em viver-se uma vida cristã. O dom de Deus da graça e amor envolve um viver sacrificial em relação com outras pessoas (12:1,2). A vida cristã é uma convocação a viver-se em Cristo (12:3-8) e andar em amor (12:9-21). A justiça de Deus é mantida no crente que vive uma vida submissa, em obediência a Deus (13:1-14) e uma
vida dedicada a Deus, através do auxílio a todos com quem o crente entra em contato, para que conheçam a graça e o amor de Deus (14:115:13).

O restante da carta é dedicado aos planos feitos por Paulo, de ir à Espanha, via Jerusalém e Roma (15:14-33). Ele escreve uma carta de apresentação para Febe, que deve levar a carta (16:1), e envia saudações a vários membros da comunidade cristã de Roma que ele conhece (16:2- 23). Uma bênção (16:24) e uma doxologia (16:25-27) concluem a carta.

Fonte: Seminário Teológico Koinonia
Igreja Batista Getesêmani

Um Abraço,

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!



Devocional - Qual é o teu chamado?

Tive uma orientação de Deus nesta manhã a postar os Devocionais que eu mesmo venha a escrever. Ouvi uma voz no meu coração dizendo: você  é capaz e portanto comece a escrever os devocionais. Os Devocionais que estava postando do Pr. Jorge Linhares você pode encontrar em seu livro 365 Dias no Getsêmani.

Devocional - Qual é o teu chamado?
Pregador Jefferson Assis
Atos 13.1-2                                      

Qual é  a obra para qual o Senhor tem te chamado? Nestes versículos  Barnabé e Saulo foram enviados  para a obra pela qual o Espírito Santo os chamou. Foram enviados a anunciar o evangelho em vários cidades,  foram enviados a pregar a palavra de Deus aos gentios, povo que não era denominado judeu naquela época. Grande é  a seara e poucos os ceifeiros disse Jesus em uma de suas parábolas (Mateus 9.37-38). Deus quer te usar e há uma grande obra a ser feita. Não fique parado. Se disponha para Deus e deixe ele te usar.

Um abraço,

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza de seu chamado

Os Deveres dos Maridos – por Luciano Subirá

Os Deveres dos Maridos – por Luciano Subirá

Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Por exemplo, ao criar a mulher para ser uma ajudadora do seu marido (Gn 2.18), o Pai Celeste definiu o papel do homem como cabeça (ou governo) do lar; e é justamente por este aspecto que queremos começar abordando os deveres do marido.

Também encontramos nas Escrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Ef 5.25) e, o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua mulher (1 Co 7.3-5). Entendemos ainda que, quando criou o homem e o estabeleceu no Éden, o Senhor deu-lhe duas distintas funções: lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a família (que já existiam em seu propósito eterno), o Criador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura família.

Portanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fazer feliz sua mulher, são:

1. Ser o cabeça do lar;

2. Amar sua esposa;

3. Ser amante (sexual) de sua esposa;

4. Ser provedor;

5. Ser protetor.

O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR

Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo. Mas quando falamos dos deveres dos maridos, queremos enfatizar o papel que ele, o homem da casa, deve cumprir.

É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido, mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem deveres e funções que não pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de alguém ter “usurpado” sua posição! Portanto, repito, o propósito deste ensino é ajudar os maridos a entenderem o que eles precisam fazer quanto à responsabilidade de governo que lhes foi dada pelo Senhor.

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (1 Coríntios 11.3)

A importância do assunto é destacada na expressão usada pelo apóstolo: “quero que saibais que”… Não podemos ignorar os princípios divinos para o funcionamento da família! E um deles é o homem como governo de seu lar:

“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”. (Efésios 5.23)

É claro que assumir a função de cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber COMO fazer isto. Falaremos sobre esta questão depois de definir qual é o nível de autoridade que o Senhor determinou que o homem exercesse em sua própria casa.

Qual é a autoridade do marido sobre a sua esposa?

Há uma verdade bíblica que tem sido pouco compreendida por muitos casais cristãos. Trata-se da questão da autoridade do homem sobre sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o primeiro nível vivido antes – e depois – da chegada dos filhos). A Palavra de Deus nos mostra claramente que a mulher, enquanto na condição de filha, estava sob a autoridade de seu pai. Esta autoridade dava ao pai o direito de validar (ou não) o voto que sua filha fazia ao Senhor:

“Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade, e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs”. (Números 30.1-5)

Agora perceba, na continuação da instrução divina sobre a questão dos votos, no texto bíblico, que o homem, ao casar-se, assume diante de Deus exatamente a mesma autoridade que o pai tinha sobre sua filha quando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa. Ao casar-se, o marido passava então a ter a mesma autoridade de validar (ou não) os votos de sua esposa:

“Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido. Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência e seu marido o soube, e se calou para com ela, e lho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou. Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor perdoará a ela. Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. Porém, se lhos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.”. (Números 30.6-15)

Num dia destes, depois de realizar uma cerimônia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove anos na ocasião, perguntou-me porque que, em nossa cultura, é o pai que entra com a noiva para entregá-la ao noivo. Respondi a ela que o casamento é o momento em que os filhos deixam pai e mãe para unirem-se através da aliança matrimonial e formarem sua própria família. Também aproveitei para ensinar a ela que, no momento em que o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade que o pai tinha sobre sua filha está sendo transferida ao marido. Estas verdades não precisam ser ensinadas somente aos maridos (e depois do casamento); deveríamos ensinar isto aos nossos filhos desde a infância, preparando-os para o relacionamento mais importante que um dia virão a ter.

Quando as mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata proteção. A Lissa sabe que ter um pai que é seu protetor, provedor, líder e que não abusa da autoridade que tem é uma grande bênção! E desde sua infância ela está sendo preparada para que um dia esta autoridade (abençoadora e não-abusiva) do pai seja transferida ao seu marido na ocasião do casamento.

Autoridade x Autoritarismo

A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que podemos definir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém “que se firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo”.

Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1 Co 11.3), com o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal. Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tampouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos ensinou a exercer uma liderança servidora:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.42-45)

Portanto, o principal papel do homem como cabeça do lar é servir sua mulher (e depois – e também – aos seus filhos). Claro que isto envolve dar direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito. Quando Pedro escreveu aos presbíteros, que eram os líderes responsáveis pelo governo das igrejas locais (1 Tm 5.17), mostrou como deveriam exercer a autoridade que Deus lhes confiou:

“Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1 Pedro 5.3)

Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora (falaremos mais sobre isso adiante) e agem como se elas não devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso:

“ Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)

Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões sozinho, sem consultar a esposa, Deus jamais teria trazido esta orientação! Falaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, que envolve ser uma ajudadora.

O governo espiritual do lar

Ser o cabeça do lar envolve conduzir não apenas as questões naturais da vida familiar, mas também (e principalmente) o governo espiritual do lar. Ao falar sobre as qualificações necessárias para quem deseja o episcopado, o apóstolo Paulo fala sobre a importância de, antes de desejar governar a casa de Deus, governar bem a própria casa:

“E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”. (1 Timóteo 3.3,4)

Ao dar as mesmas orientações a Tito, o apóstolo deixa claro que os filhos não devem apenas ser bem educados por seus pais, mas devem ser crentes! Esta característica revela uma família que é governada espiritualmente:

“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1.5,6)

O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão! Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais cristãos devem seguir (1 Tm 4.11). Preparei um capítulo, dentro desta seção, intitulado “A Vida Espiritual da Família”, onde detalho esta questão do governo espiritual do lar. Portanto, aqui faremos apenas menção deste aspecto do dever do marido de governar, também no quesito espiritual, a sua família.

O “espírito de Jezabel”

Há um espírito (leia-se “atitude” ou “comportamento” – embora eu creia que há, de fato, um espírito maligno que instiga esta forma de agir) que tem trazido muita destruição nos matrimônios – e também nas igrejas – que quero chamar de “espírito de Jezabel”.

A razão de assim denominá-lo é porque vejo que, na carta à igreja de Tiatira, o próprio Senhor Jesus também o fez. Na carta à igreja de Pérgamo ele menciona o conselho de Balaão (Ap 2.14) e o quanto isto foi nocivo a Israel. Ao referir-se a esta mulher como Jezabel, penso que Ele não falava de seu nome literal, mas de como a sua atitude reproduzia o comportamento de uma das mais abomináveis personagens na narrativa bíblica.

“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Apocalipse 2.20)

Jezabel, na Bíblia, é um “modelo” que não deve ser seguido – tanto na questão do governo do lar como na vida espiritual:

“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”. (1 Reis 21.25)

O rei Acabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis que Israel teve. Mas ninguém conseguiu ser pior do que ele em algo: “se vender para fazer o que era mau perante o Senhor”. Entendo, com esta expressão “se vender” que Acabe tinha valores que sabia que estava rompendo. Ele não estava apenas na ignorância e cegueira espiritual. Acabe se vendeu diante da pressão de Jezabel e de suas propostas. Ela, além de dominante, era manipuladora. Basta ver o ocorrido no assassinato de Nabote:

“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e não quis comer. Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que está o teu espírito tão desgostoso que não queres comer? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha. Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.” (1 Reis 21.4-7)

Na verdade, há momentos em que Acabe parecia um menino mimado e Jezabel age como se fosse sua mãe. A pergunta que ela faz “Governas tu agora no reino de Israel?” significa mais ou menos o seguinte: “quem é que manda aqui? Nabote ou você?”. Mas a atitude dela de resolver a situação expressa a seguinte mensagem: “se você não é homem para resolver isto, deixa que eu faço isto por você”… E 1 Reis 21.8-14 narra como Jezabel ordena que um falso testemunho seja levantado contra Nabote para que ele seja apedrejado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada. Jezabel é o exemplo de uma mulher dominante, manipuladora e instigadora que controlou a vida de seu marido, levando-o para longe de Deus e de Sua Palavra.

Não se deixar manipular

Apesar de inicialmente falar de uma mulher específica, Jezabel, a abordagem bíblica sempre foi clara no sentido de que o homem tome cuidado e não se deixe manipular por mulher alguma. A mulher não precisa gritar ou tentar convencer o homem a fazer algo à força. Não creio que Eva precisou de nada disto para convencer Adão a comer do fruto proibido. As mulheres tem seu charme, suas habilidades de persuasão e influência e, várias vezes vemos exemplos disto na narrativa bíblica:

“Para que não faças aliança com os moradores da terra; não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam com seus deuses”. (Êxodo 34.15,16)

O Senhor Deus trouxe estas advertências porque sabia muito bem que isto iria acontecer. Como ocorreu várias vezes na história de Israel; o exemplo clássico se deu sob o o que é chamado de “o conselho de Balaão” (Nm 31.16):

“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. (Números 25.1,2)

Podemos olhar para a vida de Sansão e perceber que, embora homem algum pudesse “dobrá-lo” à força, as mulheres faziam isto com uma simples frase de chantagem emocional: “Ah, você não me ama! Se me amasse não faria assim”… Veja o exemplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistéia com a qual ele se casou e, depois, com Dalila:

“Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios”. (Juízes 14.15-17)

“Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.15-17)

A frase “se você me amasse não agiria assim” teve mais força sobre Sansão do que toda força física que o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida. O homem tem o dever primário de assumir o governo do lar sem se deixar ser manipulado. É lógico que, parte da função de ajudadora da mulher é auxiliar o marido a tomar decisões com bons conselhos. Mas toda tentativa de controle e manipulação deve ser firmemente resistida!

O HOMEM DEVE AMAR A SUA ESPOSA

O primeiro conceito que quero abordar aqui é que amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em especial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a esposa. Se Deus ordenou (e então somos obrigados a obedecer) amar é porque podemos fazer isto por escolha, por decisão. Gosto de uma declaração de John Stott que exprime bem isto: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.”

Eis o mandamento divino:

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra”. (Efésios 5.25)

Observe que o padrão estabelecido por Deus é de que o marido não apenas ame a sua esposa, mas faça isto dentro do mais alto padrão de entrega: “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Portanto, para entender como o homem deve amar a sua esposa, é necessário refletir sobre o modo como Cristo amou a Igreja.

Em primeiro lugar, e destacando a ideia de que o amor é mais do que um sentimento involuntário, é importante lembrar em que condição Jesus amou a Sua Igreja. Nós não O amávamos; as Escrituras declaram que hoje “nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Nosso amor é uma retribuição ao amor d’Ele, e não o contrário. Na verdade, a Palavra de Deus ressalta que fomos amados por Ele quando ainda éramos seus inimigos (Rm 5.8-10)! Portanto, o marido não deve apenas amar a sua esposa se ela estiver demonstrando grande afeto ou paixão por ele ou somente se ela estiver sendo uma “boa esposa”. Ele decide amar e a “conquista” com seu amor!

A Bíblia diz que a fé opera pelo amor (Gl 5.6). O amor nos faz enxergar o que a pessoa ainda não é – o que ela se tornará como fruto de todo investimento de amor feito. Foi exatamente isto que Jesus fez por nós e este é o padrão que devemos repetir. Por conta deste inquestionável princípio bíblico, concordo com o que Charles Stanley disse: “Quando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais do que ele sonhou e muito além do que ele merece.”

Em segundo lugar, o texto bíblico diz que Jesus “a si mesmo se entregou por ela”. O amor, portanto, é uma entrega sacrificial, uma doação de si mesmo! Este é o conceito bíblico do amor. Jean Anouilh afirmou: “O amor é, acima de tudo, a doação de si mesmo”. Porém, as Sagradas Escrituras já ensinavam esta verdade muito tempo antes…

O bem de quem amamos deve ser promovido ainda que em detrimento de nós mesmos. Isto é amor sacrificial. É dar atenção mesmo quando cansado. É abrir mão de algo importante em favor do cônjuge. É agradar ao outro, não a si mesmo.

O conceito de alguns maridos é que amar a esposa é dar-lhe presentes. Os presentes podem expressar o amor e carinho, mas amar é muito mais do que isto! Creio que foi diante deste princípio que J. Blanchard declarou: “É mais fácil dar qualquer coisa que tenhamos do que dar-nos a nós mesmos.”

O amor também tem a ver com a atitude de respeitar, de tratar bem:

“Maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente”. (Colossenses 3.19 – TB)

Outra versão diz o seguinte: “Marido, ame a sua esposa e não seja grosseiro com ela” (Cl 3.19 – NTLH). O apóstolo Pedro ensinou sobre a atitude de consideração e honra que o marido deve ter para com a sua esposa:

“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)

Quando leio a afirmação de Pedro acerca da mulher como parte mais frágil, recordo-me de uma advertência clara que minha esposa Kelly me deu quando estávamos para nos casar. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Pense num vaso de porcelana chinesa. Imagine um vasinho bem frágil que você nem pode apertar muito”. Quando respondi que havia visualizado o tal vaso em minha mente, ela me disse: “Este vasinho delicado sou eu. É o que você está levando para casa ao casar-se comigo!”

É desnecessário dizer que, muitas vezes ao longo destes anos de casado, faltou-me esta consideração do vaso mais frágil. Às vezes numa discussão, outras na forma errada de falar e ainda outras pela minha insensibilidade às emoções de minha esposa. Não digo que nunca errei e nem que você não vai errar em relação a isto. Mas a questão é como lidamos com isto quando erramos. Precisamos nos arrepender diante de Deus quando não amamos a esposa assim como Cristo amou a Igreja. Também precisamos nos arrepender com nossas esposas reconhecendo que falhamos e pedindo perdão a elas. E então orarmos e nos policiarmos para não viver sempre tropeçando na mesma área, pois é preciso crescer e se deixar ser transformado pela ação do Espírito Santo.

Amar a esposa é importar-se com ela (e com o que é importante para ela). Elie Wiesel afirmou que “o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença”. Fico abismado com a atitude de muitos maridos com quem já conversei e aconselhei; muitos deles acham que estão amando suas esposas pelo simples fato de não as odiarem ou não se incomodarem de viver junto com elas. É um absurdo, mas infelizmente é verdade!

Precisamos crescer nesta área. E meditar na definição bíblica do amor que devemos manifestar uns pelos outros:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7 – NVI)

O HOMEM DEVE SER AMANTE DE SUA ESPOSA

Quero fazer uma distinção entre o dever do homem de amar sua mulher (o que envolve o carinho, apreço, dedicação, cuidado e valorização) e de ser amante de sua mulher (o que conota a expressão física do amor, da intimidade e vida sexual do casal). Aliás, o versículo bíblico que usamos como base deste ensino sobre os deveres tem uma aplicação dirigida à vida sexual do casal:

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. (1 Coríntios 7.3,4)

Uma verdade a ser destacada é que o prazer da esposa no ato sexual depende da decisão, sensibilidade e dedicação do marido. Diz o ditado antigo que, em matéria de prontidão sexual, o homem é como um fogão à gás (com acendedor automático e estoque ilimitado de gás) e a mulher é como um fogão à lenha. O casal australiano Alan e Bárbara Pease (autores do livro “Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” – Editora Sextante) afirmam o hipotálamo (região neurológica ligada ao apetite sexual) do homem chega, em alguns casos, a ser dez vezes mais desenvolvido que o da mulher.

Esta diferença de facilidade ou prontidão em se desfrutar a plenitude do momento de intimidade física do casal, que é o orgasmo, é um problema antigo, que começou lá no jardim do Éden:

“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gênesis 3.16)

Depois do pecado, da queda do homem, algumas consequências vieram em juízos liberados por Deus. Entre eles, o Senhor afirma que agora a mulher teria seu sofrimento aumentado na gravidez e na hora de dar à luz seus filhos; mas o Criador também afirmou: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”. De que tipo de desejo você acha que Deus está falando aqui? De acordo com a Concordância de Strong, a palavra hebraica traduzida neste versículo como “desejo”, é “t ̂eshuwqah”, que significa: “desejo, anseio, avidez (de homem por mulher; de mulher por homem; de animal selvagem para devorar)”. Não estamos falando de nenhum outro tipo de desejo, senão do sexual. Mas Deus declarou à mulher: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”.

De que governo está sendo falado aqui? Lembre-se que esta é uma palavra de maldição, de juízo, onde as coisas ficaram piores do que deveriam; e não podemos ignorar o fato de que o Senhor já havia criado o homem primeiro para governar e ser o cabeça do lar. Logo, esta expressão “ele te governará” (gosto da versão que diz “dominará”) não se refere ao governo do lar, mas significa que o desejo da mulher dependeria do homem para ser ou não satisfeito.

Penso que foi neste momento que esta diferença de apetite (e prontidão) sexual ficou estabelecida. Deus estava dizendo à mulher que, na questão do seu desejo sexual, a decisão dela desfrutar isto ou não dependeria da escolha, da decisão do seu marido. Ao longo da existência humana, muitos maridos (senão à maioria) negaram – às vezes até por ignorância – o prazer às suas esposas.

Os maridos devem saber trabalhar esta questão. Muitas vezes não semeiam nada durante todo o dia e depois querem a colheita antes de irem dormir. Aprendi quando ainda recém-casado que o casamento é algo parecido com um banco; para “sacar” você primeiro tem que “depositar”. Paparicar sua esposa com elogios, atenção, palavras carinhosas, gentilezas (que é a forma das mulheres de receberem amor) poderá ajudá-lo muito a conquistar a inspiração de sua esposa para um excelente momento de sexo (que é a forma do homem de receber amor). Lembre-se que antes do clímax, vem o clima!

O HOMEM DEVE SER O PROVEDOR DE SUA ESPOSA

Outro dever importante dos maridos está relacionado ao quesito provisão. O homem deve ser o provedor das necessidades da mulher (e de toda a sua casa):

“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo”. (Efésios 5.28-30)

Ao falar de alimentar e cuidar da esposa, o apóstolo Paulo não está falando que o homem tenha que cozinhar ou dar a comida na boca de sua esposa. Fala do seu papel de trazer ao lar a provisão como uma expressão de seu cuidado por ela.

A mulher, quando ainda solteira, tinha na pessoa de seu pai, o provedor. No entanto, quando um casal contrai a aliança nupcial, estão (os dois) deixando pai e mãe para unir-se e tornarem-se uma só carne (Gn 2.24). Salvo raríssimas exceções, em situações realmente imprevistas e temporárias, nenhum casal deveria depender financeiramente dos pais. É necessário que haja autonomia!

O cordão umbilical deve ser cortado na questão material e financeira (além da questão do governo do lar). Portanto, mesmo antes de casar-se, o homem já deve ser responsável e ter condições de oferecer suprimento ao lar. Veja o que o livro dos conselhos da sabedoria – Provérbios – diz acerca disto (em duas diferentes versões):

“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa”. (Provérbios 24.27)

“Não construa a sua casa, nem forme o seu lar até que as suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida”. (Provérbios 24.27 – NTLH)

A omissão (deliberada) do cuidado natural de provisão para com a família é um pecado muito grave:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. (1 Timóteo 5.8)

Quando Paulo fala de cuidado, o contexto é justamente o cuidado material. Qualquer pessoa tem obrigação de cuidado para com seus familiares, mas a posição do homem como provedor o coloca numa condição de maior responsabilidade. Isto não quer dizer que ele tenha a obrigação de atender todos os caprichos da esposa ou dos filhos, nem que tenha que ser rico, mas suprir o essencial.

Há muitas situações em que a mulher também trabalha fora e coopera com a sustento. Não creio que isto seja errado desde que o cuidado e criação dos filhos não seja comprometido (o que, infelizmente, não tem acontecido com muitos casais que trabalham fora). Também não vejo problema no fato da esposa, que também trabalha fora, ganhar mais que o marido pois, se por um lado ele tem a responsabilidade de suprir a casa, por outro lado nada o impede de ser ajudado. Errado é trocar papéis – coisa que está acontecendo cada vez mais ultimamente – e o homem ficar em casa enquanto a mulher traz o sustento. Embora eu acredite que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer o sustento do lar, também é correto que o marido a ajude com os filhos e as tarefas da casa. Porém, um acordo de cooperação mútua não deve levar o casal a trocar suas responsabilidades e deveres.

O HOMEM DEVE SER O PROTETOR DE SUA ESPOSA

Mencionei antes que, quando Deus criou o homem e o estabeleceu no Éden, deu-lhe duas funções: lavrar e guardar o jardim.

“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.” (Gênesis 2.15)

Portanto, concluímos que, mesmo antes de criar a mulher e instituir a família, o Criador definiu o papel do homem como provedor do lar (quem lavra o jardim para dele extrair o sustento) e protetor de sua família (quem guarda de qualquer ameaça o jardim).

Agora vamos pensar em que tipo de proteção o Senhor tinha em mente quando deu esta ordem a Adão. Quem mais havia no jardim? Ninguém! Nem mesmo Eva ainda havia sido criada e o homem está literalmente sozinho no Éden. É evidente, portanto, que Adão deveria proteger sua esposa do ataque maligno de Satanás (chamado pelas Escrituras de a “antiga serpente” – Ap 12.9).

Quando se fala de proteção, muitos machões pensam só no aspecto físico desta responsabilidade e já se imaginam dando uma surra em quem “mexer” com sua mulher. Mas o dever do marido de proteger sua esposa (e filhos) começa pela responsabilidade de exercer devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de oração pela sua casa. Também envolve o papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e, assim, protegê-los da influência do mundo e do pecado (Dt 6.7 e 1 Co 14.35). Além da proteção espiritual, penso que o homem ainda deva proteger sua esposa no âmbito emocional, sem excluir a proteção física. Agrada-me a idéia de ser o guarda-costas de minha esposa e estar disposto até mesmo a “levar bala por ela”.

Se temos que amar a esposa como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), cuidar da esposa como Cristo cuida da Igreja (Ef 5.29), então a lógica me leva a concluir que não há como ignorar o fato de que, se Jesus protege a Sua Igreja (Mt 16.18), devemos proteger nossas esposas!

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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

Os Deveres dos Cônjuges – por Luciano Subirá

Os Deveres dos Cônjuges – por Luciano Subirá

O casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge. O ensino das Escrituras é muito claro acerca disto:

“O marido pague a sua mulher o que lhe deve, e da mesma maneira a mulher ao marido”. (1 Coríntios 7.3)

Embora o texto acima fale de algo pertencente à vida sexual, é inegável que este conceito envolve um princípio existente no casamento como um todo. Os que se casaram tem deveres dos quais foram incumbidos por Deus na relação matrimonial. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, este texto é apresentado assim: “O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa” (1 Coríntios 7.3 – NTLH).

UMA DÍVIDA A SER PAGA

A palavra usada pelo apóstolo, no original grego, que foi traduzida como “o que lhe deve” (ou, em outras versões, “o que lhe é devido”), de acordo com o Léxico da Concordância de Strong, é “opheilo” e significa “dever; dever dinheiro; estar em débito com; aquilo que é devido; dívida”. Portanto, temos uma dívida a ser paga no casamento. Porém, convido-o a colocar o foco na sua própria dívida, e não na de seu cônjuge, uma vez que, em matéria de relacionamento, temos a inclinação natural de sermos melhores credores do que pagadores. Quase sempre que falo a casais sobre os deveres dos cônjuges percebo que eles sempre dão mais atenção ao que vão cobrar do outro do que à aquilo que eles deveriam fazer… E o que vemos nestes cônjuges é algo muito parecido com a parábola que Jesus contou acerca do credor incompassivo: na hora de cobrar a dívida de outros nunca usam da mesma compreensão e misericórdia que querem que outros tenham com eles.

Como Jesus ensinou, temos a capacidade de ver o cisco no olho do irmão e não reparar na trave que está em nosso próprio olho (Lc 6.41); vemos os “pequenos” defeitos dos outros e não queremos enxergar os nossos próprios grandes defeitos. O fato é que deveríamos focar primeiro em nossa parte dos deveres, até por que assim seria bem mais fácil não somente cobrar, mas estimular o parceiro a também fazer sua parte. Quem dera todo marido e esposa pensasse mais no que ele deve ao seu cônjuge do que naquilo que lhe é devido!

Nosso foco principal na relação conjugal jamais deveria ser os nossos direitos (que de fato possuímos – e pelos quais tanto reclamamos) e sim os nossos deveres! Precisamos viver em função de nossos cônjuges, não em função de nós mesmos. O problema de muitos é que eles entram no matrimônio atrás de um nível de realização que desejam mais para si mesmos do que para o seu companheiro de aliança.

A MENTALIDADE PARASITA

Talvez não haja nada tão destrutivo para um relacionamento como o que chamo de “mentalidade parasita”. No livro de Provérbios lemos acerca disto:

“A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: basta Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que não se farta de água, e o fogo, que nunca diz: basta!”. (Provérbios 30.15,16)

A sanguessuga é um verme parasita. Ela estabelece uma associação onde não oferece nada ao hospedeiro e tira dele tudo o que puder. Mas este texto do livro de Provérbios fala da sanguessuga e suas filhas não apenas como quem só quer receber e não nada tem a oferecer; além desta atitude – que já é tão nociva – o texto bíblico acrescenta que, não importa o quanto receba, a pessoa que tem a mentalidade parasita nunca está satisfeita e sempre quer mais!

A definição de parasitas encontrada na Wikipédia é a seguinte: “Parasitas são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogênicas”.

É como diz o antigo ditado (muito bem explorado por Craig Hill em seu livro de mesmo título): os que se casam com a mentalidade parasita são “duas pulgas e nenhum cachorro”. A maioria, ao casar-se, age como uma pulga que encontrou um cachorro, com o desejo de sugar do outro tudo que o satisfaça. Porém, normalmente o outro cônjuge também é uma pulga esperando a vida toda por seu cachorro e não demora muito tempo para que descubram a relação na qual entraram: duas pulgas e nenhum cachorro! Se queremos um casamento abençoado devemos abandonar esta atitude parasita e procurar entender a visão bíblica de servir ao cônjuge. Mais do que compreender os direitos, necessitamos entender os deveres da aliança!

Devemos focar os direitos do outro (que são os nossos deveres) e não os nossos direitos (que são os deveres do outro). É assim que Deus vê o casamento. Ninguém deveria casar para SER feliz; este é um mito acerca do casamento que tem sido propagado, erroneamente, há muito tempo – mesmo nas igrejas (que deveriam estar ensinando a visão correta do matrimônio). O princípio bíblico fala de casar para FAZER seu cônjuge feliz. Veja o que a Palavra de Deus diz acerca do objetivo do homem recém-casado (e de como mesmo as coisas mais importantes tornavam-se secundárias diante deste propósito):

“Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Deuteronômio 24.5)

Gosto desta frase: “promoverá felicidade à mulher que tomou”. É o que todo marido deve promover para sua esposa! É claro que isso não significa que somente a mulher deva ser feita feliz nesta relação. Em Gênesis 2.18 lemos que Deus criou a mulher por causa do homem. O Senhor viu que o homem estava só; percebeu o quanto ele precisava não só de companhia, mas de uma ajudadora. Então. por causa de Adão, fez a Eva! Logo, na revelação bíblica o homem vive em função da mulher e vice-versa! Foi isso que Paulo ensinou aos irmãos de Corinto:

“Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido”. (1 Coríntios 7.32b-34)

Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, então ambos serão realizados. Porém, se cada um buscar apenas a sua própria felicidade e realização, o seu relacionamento desmoronará e só restará decepção e tristeza. Esta é a razão de ensinarmos sempre que, ao entrar na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu cônjuge. É uma instrução bíblica muito clara:

“Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem.” (1 Coríntios 10.24)

O apóstolo Paulo ensinava constantemente estas verdades, e não somente por preceitos mas, principalmente, por meio do seu próprio exemplo (que, por sua vez, era uma extensão do exemplo dado pelo Senhor Jesus):

“Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” (1 Coríntios 10.32,33 e 11.1)

A Palavra de Deus nos ensina que, no processo de transformação, devemos passar por uma renovação de mente (Rm 12.2), o que inclui o abandono da mentalidade parasita. Precisamos aprender a viver em função de nosso cônjuge se queremos viver o melhor de Deus em nosso matrimônio. A Bíblia gira em torno de relacionamentos. No Antigo Testamento, o que encontramos nos Dez Mandamentos é ordem para os relacionamentos: os quatro primeiros falam de nossa relação com Deus e os demais falam de nossa relação com as pessoas… No Novo Testamento o Senhor Jesus ordenou um novo mandamento: o AMOR.

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.34,35)

É lógico que a ordem de amar em si mesma não era novidade, pois o maior de todos os mandamentos já determinava que deveríamos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos. Mas a expressão de amor do Antigo Testamento era um tanto quanto egoísta: amar ao próximo como a nós mesmos. Já o ensino neo-testamentário orienta-nos a amar aos outros como Cristo nos amou: de forma sacrificial, ou seja, em detrimento de si mesmo!

FOCANDO NO INTERESSE DOS OUTROS

A Palavra de Deus nos ensina – como já vimos nas afirmações anteriores do apóstolo Paulo – a buscar os interesses dos outros, não os nossos próprios:

“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”. (Filipenses 2.4)

A palavra traduzida do original grego para “ter em vista” é “skopeo” e significa: 1) olhar, observar, contemplar; 2) marcar; 3) fixar os olhos em alguém, dirigir a atenção para alguém. Fala do nosso foco, de onde colocamos a nossa atenção. A Nova Tradução da Linguagem de Hoje traduziu esSe texto assim: “Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (NTLH).

Foi depois de falar que devemos focar os interesses dos outros que Paulo destacou o exemplo dado por Jesus (lembre-se que devemos amar aos outros como Cristo também nos amou):

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8)

Precisamos aprender a servir nosso cônjuge! É uma clara ordenança bíblica e, como toda ordem divina, é para o nosso próprio bem. Gary Chapman, um extraordinário estudioso e observador do comportamento conjugal, afirmou (via twitter): “Se me pedissem para dar uma chave que abre um casamento feliz esta seria a atitude de serviço mútuo. Praticar o serviço.”

A mentalidade correta de cada cônjuge deveria ser a de servir, e não a de ser servido. Infelizmente a forma errada de pensar tem afetado todos os níveis de relacionamento. Jesus ensinou aos seus discípulos a importância de ser servo em vez de, como dita o comportamento egoísta, querer colocar-se no centro:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.42-45)

O padrão divino para os relacionamentos está claramente revelado na Bíblia: eu não exijo (dos outros) aquilo que desejo (para mim mesmo). Eu primeiramente ofereço (aos outros) aquilo que desejo e, então, como consequência, eu mesmo recebo de volta o que dei! Foi o que o Senhor Jesus ensinou-nos a fazer:

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7.12)

O egoísmo, que tenta centralizar o relação somente em torno dos nossos próprios interesses, tem sido um fator de grande dano não apenas para o casamento como também para toda e qualquer forma de relacionamento. E meus deveres, de acordo com Jesus – e até para o perverso (Mt 5.39-41), incluem: dar a outra face; entregar a capa junto com a túnica e andar a segunda milha.

Compreendendo tudo isto, devemos viver os relacionamentos não apenas removendo a mentalidade parasita (de só querer receber), mas indo muito além e adotando a mentalidade divina (de que dar é mais importante). Como declarou Paulo aos presbíteros de Éfeso:

“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35)

E o lucro de cultivar este tipo de atitude não é só fazer ao cônjuge feliz (o que já deveria ser suficiente para nos motivar a isto), como também envolve a lei espiritual de semeadura e ceifa – uma vez que tudo que faço aos outros volta para mim:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (Mateus 7.1,2)

Se este princípio, de buscar – altruisticamente – o interesse dos outros, e não – egoisticamente – o nosso próprio, já deveria estar presente em qualquer relacionamento de um cristão, o que não dizer do seu relacionamento mais importante – que é o conjugal? Isto me faz recordar uma frase de Walter J. Chantry que li certa vez: “Como terminariam logo as sessões de aconselhamento matrimonial se maridos e esposas competissem seriamente em negar-se a si mesmos!”

Por que tantos casamentos se desfazem hoje? Porque quem só quer receber, vivendo da mentalidade parasita, na hora difícil (quando o cônjuge talvez nada tenha a oferecer) acaba “abandonando o barco”. Por outro lado, quem procura a felicidade de seu marido ou esposa, alcança sua própria felicidade! O apóstolo Paulo declarou aos efésios que “quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Logo, é justo declarar que quem alegra seu cônjuge, a si mesmo se alegra:

“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja.” (Efésios 5.28,29)

Quando falamos de amor, alguns tem apenas aquela ideia vaga de um sentimento romântico, mas o amor é mais do que isto! O amor não depende do “clima” que há entre o casal. A mentalidade de amor é o oposto da mentalidade parasita: dá mesmo quando não recebe, pois “não procura seus interesses”. O que Deus ensina sobre o amor é muito mais intenso e profundo do que normalmente dimensionamos. Vamos refletir um pouco sobre a definição bíblica do amor:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” (1 Coríntios 13.4-8 – NVI)

A maioria dos casais (mesmo os cristãos) não entendem o nível de amor em que deveriam caminhar. Já ouvi muitos dizerem – justificando o motivo da separação que estavam buscando – que “o amor acabou”. Mas se acabou é porque não era amor. As Escrituras declaram que “o amor nunca perece”, ou seja, nunca acaba! Talvez os sentimentos se deterioraram, talvez a paixão tenha acabado, mas se um casal andar no amor do Senhor, este amor nunca irá acabar!

Na Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo também ensinou que, os que alcançaram a maturidade espiritual, não devem viver apenas em função de si mesmos:

“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”. (Romanos 15.1,2)

O casamento envolve suportar fraquezas um do outro. Não se trata apenas do que cada um vai usufruir de bom, mas das boas coisas que vai oferecer ao seu cônjuge!

Portanto, antes de detalhar os papéis, as responsabilidades do marido e da esposa no matrimônio, entendemos ser importantíssimo estabelecer o maior dever de cada cônjuge: viver para amar, agradar, servir e promover a felicidade do outro. Precisamos olhar para os deveres do matrimônio sob este prisma. Procure focar a sua parte e ore (e até peça gentilmente) para que seu cônjuge faça o mesmo.

Para não deixar o estudo tão extenso, resolvi dividí-lo em mais duas partes. Para poder entender a visão geral dos deveres dos cônjuges, acesse e leia os seguintes artigos:

1) Os Deveres dos Maridos

2) Os Deveres das Mulheres

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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.