"Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração." Salmos 119:34-35

MINUTO DA PALAVRA

REAVIVAMENTO DA RUA AZUSA



Habacuque 3:2 “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia.”

Você já ouviu falar do “Reavivamento da Rua Azusa”? Foi um movimento de reavivamento pentecostal iniciado nos Estados Unidos em Los Angeles, Califórnia. Liderado por Willian Joseph Seymour, um pregador afro-americano. Teve início com uma reunião em 14 de abril de 1906. As reuniões eram eletrizantes e barulhentas. Começavam às 10 horas da manhã e prosseguiam por pelo menos doze horas, muitas vezes terminando as duas ou três da madrugada seguinte. Não havia hinários, liturgia ou ordem de culto. Os homens gritavam e saltavam através do salão; as mulheres dançavam e cantavam.  Algumas pessoas entravam em transe e caiam prostradas. Em pouco tempo mais de 13.000 pessoas passaram pelo local e ouviram a nova mensagem pentecostal. O pastor William J. Seymour pregou uma mensagem de salvação, santidade e poder, recebeu visitantes de todo o mundo, transformou a congregação em um centro multicultural de adoração e comissionou pastores, evangelistas e missionários para levaram ao mundo a mensagem do Pentecoste (Atos 2.1-41). Analisando os dias atuais vemos que este mundo ultra moderno exige demais das pessoas e isso faz com que ninguém tenha tempo necessário para fazer a obra de Deus. Este reavivamento da rua azusa começou em um prédio velho e o pregador assentava em duas caixas de sapato vazias e os bancos eram pranchões apoiados em barris. Porque estou falando isto? Porque o reavivamento começa de dentro para fora. Não importava o exterior em que aqueles homens estavam o que importava é o quanto limpo eles estavam por dentro. Para que ocorra reavivamento é preciso que todo lixo saia de dentro das pessoas. Não são prédios bonitos e grandes como os templos de hoje que vão trazer reavivamento e nem Pastores engravatados e alinhados. Pois se o povo e os pastores não estiverem limpos por dentro não haverá reavivamentos. Quando um reavivamento ocorre ele traz mudanças de impacto na vida dos cristãos levando-os a terem uma vida de exemplo e poder. Esta forma de viver muda o bairro onde estão, a cidade onde estão. O reavivamento traz mudança na sociedade e política. Todas estas áreas são impactadas pela influência deste povo cheio do poder de Deus. Os reavivamentos produzem um aumento no número de adesões às igrejas e o fortalecimento espiritual de muitas comunidades cristãs. O reavivamento pode começar através de você. Tenha um ótimo dia e que a paz do Senhor Jesus esteja com você.

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!

REFLEXÃO TEOLOGICA

A HUMANIDADE DE CRISTO



A Bíblia declara e demonstra de forma enfática que Jesus Cristo é também perfeitamente homem; ou seja, ele viveu como homem sujeito aos mesmos limites do ser humano. Todavia, o que em geral causa muita confusão em nossas mentes, é o fato de nos esquecermos de que ele era um homem sem pecado (Jo 8.46; 2 Co 5.21; Hb 4.15). Assim como o primeiro Adão, antes da Queda, era sem pecado; o segundo Adão – Cristo, também é sem pecado. A nossa dificuldade é que não sabemos o que é ser homem sem o estigma do pecado, já que todos pecaram (Rm 3.23; 5.12). Considerando este ponto, Vejamos de forma esquemática algumas afirmações e demonstrações da verdadeira Humanidade de Cristo:

Sua Humanidade Profetizada

Ao lado da afirmação da divindade do Messias, o Antigo Testamento
igualmente indica sua humanidade (Gn 3.15; Is 7.14; Mt 1.22,23; Is 43.1-12; At 8.29-35; 1Pe 2.21-25).

Sua Humanidade Reconhecida

Ele chamou a si mesmo de Homem e assim foi chamado: Mt 4.4; 8.40; At 2.22; Rm 5.15; 1Co 15.21; 1Tm 2.5.
Ele veio em Carne: Jo 1.14; 1Tm 3.16; Hb 5.7; 1Jo 4.2.

Sua Humanidade Demonstrada

Ele é Contado Genealogicamente como homem: Mt 1.1,16,17; Lc 3.23.
Nascido de Mulher: Mt 1.18; 2.11; Lc 2.6,7; Gl 4.4.
Tem Corpo, Alma e Espírito. Elementos que compõem a Natureza
Humana: Mt 26.26,28,38; 28.9; Mc 14.34; Lc 23.46; 24.39-43; 2.52; Jo 11.33; 12.27; 13.21; 19.30; 20.20,27.
3.2.3.4. Esteve Sujeito às Leis Ordinárias na Natureza Humana
1) Nascimento e Crescimento: Mt 2.1; Lc 2.6,7,11,40,42,52.
Jesus nasceu como uma criança normal, não sabendo falar, nem andar; desenvolveu-se como uma criança comum, tendo que ser trocado, banhado, amamentado, cuidado, conduzido, tomado nos braços, enfim passou por todas as experiências possíveis a uma criança normal (vd. Lc 2.5-7,22,27,28). Teve também que ser educado pelos pais.
2) Obediência: Lc 2.51; Hb 5.8;
3) Morte: Mt 27.50; Jo 19.30; At 3.15; 5.30; 1Co 15.3.

OS OFÍCIOS DE CRISTO

No Antigo Testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na função. As pessoas que ocupavam estas funções cumpriam um papel muito importante para a vida do indivíduo e do povo na sua relação com Deus. De um modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo político (do rei). Em Cristo, os três ofícios foram reunidos e ele mesmo é o Profeta, o Sacerdote e o Rei. Assim ele é um mediador completo e perfeito.

CRISTO COMO PROFETA

O trabalho do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traçados por Deus. Desta forma ele era um representante de Deus para o povo. Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés, (Dt 18.15). Os que creram em Jesus Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (Jo 6.14; At 3.22). Ele revelou Deus e a sua vontade, não apenas com palavras, mas também em pessoa e obras (Hb 1.3). Sua revelação do Pai é final na história da humanidade (Hb 1.1). Cristo realizou seu trabalho profético em diferentes épocas. De modo direto e pessoal, ele cumpriu sua função profética no período da vida terrena. Mas na preexistência, de modo indireto, ele exerceu a função de profeta, falando através de mensageiros, humanos ou angelicais (Jo 1.9; 1Pe 1.11). Também depois da ascensão, ele falou pelo Espírito Santo aos apóstolos (Jo 6.12,13,25; 17.26). E parece que na glória ele continuará revelando as coisas do Pai aos santos (1Co 13.12).

CRISTO COMO SACERDOTE

O livro de Hebreus descreve bem o exercício do oficio sacerdotal de Cristo. No Antigo Testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus e oferecer dons e sacrifícios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo povo (Hb 5.4; 8.3). Mas o serviço era feito com imperfeição, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo tipo de sacrifício que era oferecido. Cristo realizou um sacerdócio perfeito. As duas naturezas, humana e divina, unidas nele, o seu caráter puro e o sacrifício de si mesmo tornam o seu sacerdócio ideal e perfeito diante de Deus. O seu trabalho sacrificial foi consumado, historicamente, na cruz (Hb 10.12,14). Seu sacrifício foi único e de valor eterno, portanto, suficiente para a redenção da humanidade, sem que haja necessidade de qualquer outro sacrifício por parte dos homens (Hb 10.10). O trabalho de intercessão ele realizou, de alguma forma, quando ele esteve na terra (Jo 17); porém, foi depois de oferecer o seu sacrifício que ele passou a exercer, especificamente, esse ministério de intercessão (Fp 7.25; 9.24). A base da sua intercessão é o seu sacrifício (1Jo 2.1,2).

CRISTO COMO REI

Os profetas do Antigo Testamento falaram de um rei que viria da casa de Davi, para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Is 11.1-9). O anjo disse a Maria que Jesus seria esse rei (Lc 1.32,33). Cristo mesmo afirmou que ele era o rei prometido (Jo 18.36,37). Depois da sua ressurreição, ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mt 28.18). Na sua ascensão, ele foi coroado e entronizado como Rei (Ef 1.20-22; Ap 3.21). Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém, não ainda de modo visível aos olhos humanos (Hb 2.8), nem de modo pleno (1 Co 15.25-28; Hb 10.13). Mas um dia Cristo estará reinando à vista de todo o mundo (Ap 11.15). O reino de Cristo no presente se mostra mais na vida das pessoas que a ele se entregam, e das igrejas, que são as comunidades dos seus discípulos. Trata-se, no presente, de um reino espiritual, no coração e na vida do crente. Porém, um dia o reino de Cristo se mostrará em toda a sua plenitude na vida e no mundo, com “novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (2 Pe 3.13). Cristo é todo suficiente para a relação do homem com Deus. Ele é o Profeta, o Sacerdote e o Rei do mundo. Através dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar à presença do Pai e ali permanecer; nele temos segura direção da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avança para a perfeição, e há de consumar-se na vinda gloriosa, no final dos tempos.

Amados, este material de Cristologia é do Pr. A. Carlos G. Bentes. DOUTOR EM TEOLOGIA PhD em Teologia Sistemática American Pontifical Catholic University (EUA). O Pr. Bentes ministra aula no Seminário Teológico Koinonia e Seminário Unitheo.  

Na próxima semana vamos Iniciar um novo estudo: Teologia Bíblica do Antigo Testamento. Nesta primeira parte teremos: A Origem Histórica da Fé de Israel, A Psicologia dos Hebreus e A Revelação de Deus nas Obras da Criação.


Pregador Jefferson Assis
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Cristologia Segunda Parte

A UNÇÃO DE JESUS E A DIVINDADE DE CRISTO



A UNÇÃO DE JESUS
2.2.4. A UNÇÃO DE JESUS
Como já vimos, o nome “Cristo” significa “Ungido”. Uma pergunta que se faz necessária é: Quando Jesus foi ungido? Entendemos biblicamente que Jesus Cristo foi ungido desde a eternidade; há referências no Antigo Testamento que falam de sua capacitação eterna para o cumprimento de sua obra (Is 11.2; 42.1; 61.1,2). Todavia, historicamente, tal unção teve lugar por ocasião da geração e santificação do “Filho de Deus” em Maria (Lc 1.35) e também no Batismo (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32; 3.34; At 10.38). A demonstração histórica foi apenas uma representação visível daquilo que era eterno. Jesus, o Cristo, fora eternamente capacitado por Deus para ser o Salvador de seu povo, comprando-o com seu próprio sangue (At 20.28; 1Pe 1.18-20), cumprindo assim o Pacto da graça, firmado entre o Deus Pai, como representante da Trindade, e o Filho, representando o seu povo.

2.2.5. A CONSCIÊNCIA DE JESUS SER O MESSIAS DE DEUS
“Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na
casa de meu Pai?” (Lc 2.49).
Muitos perguntam: “Se Jesus era de fato o Messias e tinha consciência disso, por
que então ele não se autodesignou assim?”.
Raramente Jesus se designou como Cristo de Deus, por certo para evitar o mal entendido que seu emprego teria provocado. O povo judeu aguardava de modo especial um Messias militar; se Jesus proclamasse ser o Cristo (Messias), seria o mesmo que convidar o povo a interpretações das mais diversas, e, o pior, todas erradas. Se Jesus, procedendo com cautela, não impediu que houvesse sentimentos “messiânicos” por parte do povo em momentos de euforia de “barriga cheia” (cf. Jo 6.11-15); se ele agisse de forma diferente, dizendo ser o Messias, “todo judeu que ouvisse a palavra ficaria a pensar em termos duma eventual revolta contra Roma e da gloriosa consumação quando o império judeu substituiria o romano”.
Todavia, Jesus, em algumas ocasiões – atestando a consciência que tinha de ser o
Messias -, identificou-se como o Cristo (Mc 9.41; Lc 24.44-49); não se esquivou de tal
identificação (Lc 7.19-22; Mc 8.29; 14.61,62; Mt 16.16,17) – ao contrário de João Batista que quando inquirido disse não ser o Cristo (Jo 1.19-27) -, embora ordenasse a seus discípulos que não contassem isso a ninguém (Mc 8,29,30; Lc 9.20-22), usando para si mesmo a expressão “Filho do Homem”, como no contexto de Lucas, equivalente a “Cristo” (Lc 9.20-22; 24.44-49). Algo que nos chama atenção é o fato de que após a confissão de Pedro e a proibição de Cristo de não se divulgar ser ele o Messias, “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21. Cf. também Mc 8.31 3 Lc 9.22). No texto grego fica evidenciado, para Jesus, o Messias não era o caminho da glória, fama ou poder, mas, sim, da dor, do sofrimento, da humilhação, do abandono e da ressurreição, conferindo assim à palavra um significado superior jamais imaginado por um judeu.
A condenação de Jesus se deve ao fato de ser ele acusado de querer passar por
Cristo (cf. Mt 26.63,64,68; Mc 14.61-64; Lc 22.66-71); sua crucificação demonstra de
forma cabal que ele não quis contrariar a realidade desta acusação, assumindo, quer por
palavras, quer por eloqüente silêncio, à realidade de ser o Messias!

2.2.6. O TESTEMUNHO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS
Simeão, pelo Espírito de Deus, reconheceu no bebê de pouco mais de quarenta dias,
chamado Jesus, “o Cristo do Senhor”; proferindo então um poema profético (Lc 2.25-35).
A piedosa profetisa Ana tem o mesmo sentimento quanto àquela criança (Lc 2.36-38).
A visão messiânica dos escritores do Novo Testamento é uma visão cristológica; em outras palavras: para eles, Jesus é o Cristo. A confissão de Pedro é a confissão da Igreja, que por obra do Pai reconhece e professa a identidade do Filho (Mt 16.13-17; 11.27). Por isso, os primeiros cristãos fazem de “Jesus, o Cristo”, sua primeira confissão de fé, e “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (At 5.42). O messianismo já era uma realidade vivencial para os discípulos. Os escritos, sem dúvida, também olham para o futuro, e às vezes de modo intensivo, mas Aquele que é aguardado virá como sendo Aquele que já veio. Não é uma pessoa desconhecida àqueles que o aguardam. Ele é tão bem conhecido por eles, como eles são para ele (Jo 10.14). O título Messias (Cristo) tornou-se logo um nome próprio. Jesus passou a ser chamado Jesus Cristo ou Cristo Jesus, indicando desse modo o reconhecimento pleno da Igreja de que Jesus é o Cristo.

JESUS CRISTO: UMA PESSOA TEANTRÓPICA
AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO:

DEFINIÇÃO DOS TERMOS “NATUREZA” E “PESSOA”. Com vistas à adequada compreensão da doutrina, é necessário saber o sentido exato dos termos “natureza” e
“pessoa”, como são empregados neste contexto. O termo “natureza” denota a soma total de todas as qualidades de uma coisa, daquilo que faz uma coisa ser o que é. Uma natureza é uma substância possuída em comum, incluindo todas as qualidades essenciais da referida substância. O termo “pessoa” denota uma substancia completa, dotada de razão e, conseqüentemente, um sujeito responsável por suas ações. A personalidade não é parte essencial e integrante da natureza mas é, por assim dizer, o término para o qual ela tende.Uma pessoa é uma natureza acrescida de algo, a saber, uma subsistência ou individualidade independente. Pois bem, “o Logos assumiu uma natureza humana não personalizada, que não existia por si mesma”.

A DIVINDADE DE CRISTO
A Bíblia declara e demonstra com clareza que Jesus Cristo é Deus. Vejamos o que a Palavra nos diz a respeito: Sua Divindade Profetizada:
Sl 45.6,7: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus ompanheiros”.
quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos”.

SUA DIVINDADE RECONHECIDA:

Pelo Pai e pelo Espírito Santo:
Mt 3.16,17: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Por Ele Mesmo:
Mt 11.27: “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
 (Leia ainda: Mt 25.31; 27.63-65; 28.18; Jo 5.17,18; 6.37-40,57; 8.34-36;
10.17,18,30-38; 14.7-9; 19.7).
Por Seus Discípulos:
Jo 1.1-3,14: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
 (Leia ainda: 1Co 2.8; 2Co 12.8,9; Cl 2.9; 1.19; 1Tm 3.16; Tt 2.13).
Pelos Próprios Demônios:
Mt 8.29: “E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes de tempo?”.
Mc 1.23,24: “Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de
espírito imundo, o qual bradou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!”.


Na próxima semana vamos abordar a Terceira Parte do estudo de Cristologia:  A HUMANIDADE DE CRISTO E OS OFÍCIOS DE CRISTO. 

Um Abraço,

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!

MINUTO DA PALAVRA

JESUS LIBERTA O PECADOR, MAS REJEITA O PECADO. 



Hebreus 6:6 “E depois se voltaram contra Deus. É impossível tornarem a se arrepender, pois é como se estivessem pregando novamente o filho de Deus na cruz, exibindo-o à zombaria e à vergonha pública”. 

Hoje vemos tantas pessoas que simplesmente tomam uma decisão ao lado de Jesus, mas sem arrependimento. Em Hebreus, capítulo 6, encontramos os fundamentos da fé, e o primeiro fundamento é o arrependimento. Muitas vezes, a pessoa vem para Jesus e continua com o velho estilo de vida. Porém é preciso abandonar os vícios que levam à morte eterna. Aquele que mentia, não minta mais; aquele que adulterava, não adultere mais; aquele que roubava, não roube mais, ou seja, é preciso arrepender-se dos erros cometidos. O pecado mina as nossas forças e aos poucos vamos ficando distante de Deus. O pecado faz com que a pessoa perca a sensibilidade de Deus a ponto de não ter desejo mais de agradar a Deus, pois a sua mente fica cauterizada. Acha que não tem problema mais pecar e com isso entra por um caminho cada vez mais longe de Deus e perde assim a comunhão que tinha antes com Deus. Arrependimento leva a uma restauração, ao acerto com Deus. Quando lemos a carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulos 1 e 2 vemos três classes específicas de pecados: os “pecados obscenos”, os “pecados acadêmicos” ou “filosóficos” e os “pecados religiosos”. Creio que todos têm uma compreensão de arrependimento, no intelecto, mas o arrependimento tem que sair da cabeça e chegar ao coração. Amado, afaste-se do pecado e desfrute uma vida cheia de vitória na presença de Deus. Tenha um ótimo dia e que a paz do Senhor Jesus esteja com você.

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!



REFLEXÃO TEOLÓGICA

O PORQUÊ DA REFLEXÃO TEOLÓGICA?

 Tive um direcionamento de Deus para estar abordando temas específicos da Bíblia no Blog Pregador Jefferson Assis através de uma reflexão teológica destes assuntos. Nestas reflexões teológicas quero trazer um pouco dos assuntos que tenho aprendido no Seminário Teológico Koinonia (Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte) que estou fazendo e se Deus quiser termino no final do ano que vem com a formatura do Bacharelado em Teologia Livre pelo Koinonia e Formatura em Bacharelado em Teologia pelo MEC através da Convalidação que estou fazendo pelo Seminário Unitheo em parceria com a Faculdade FATERJ. O propósito primeiro é obedecer ao direcionamento de Deus e espero que ao lançar os temas isto desperte em você uma vontade de aprofundar mais nestes assuntos. Sempre que quiserem podem me solicitar e envio os materiais complementares que tenho sobre os assuntos. 


Um Abraço,

Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!

REFLEXÃO TEOLOGICA

CRISTOLOGIA



QUEM É JESUS?
1º Parte
Podemos começar a estudar acerca de Jesus a partir de uma pergunta feita por ele mesmo aos seus discípulos. Sempre houve em Jesus uma preocupação em saber se as pessoas o conheciam verdadeiramente. Cristologia e a doutrina que estuda a pessoa de Jesus Cristo.
Responda: " ... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?"(Mat. 16:13)
As respostas são as mais diversas, indo deste os profetas antigos como os mais novos, há muitas formas de entender errado, mas somente uma forma para a compreensão verdadeira.
Ele é Elias!  É João Batista. Não sei! Na verdade nenhum deles chegou perto da realidade que é Jesus. A resposta estava na boca de Pedro desta forma: "Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo " (Mateus 16:16).
A Cristologia é o estudo sobre Cristo, é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção a sua relação com Deus.
Jesus Cristo deve ser a figura central na vida de todo indivíduo. Os impactos da Pessoa de Cristo na vida dos crentes: interiores (salvação, perdão, regeneração, justificação, novos valores, etc.) e exteriores (mudança de atitudes). Não existe cristianismo sem Cristo: não é uma religião, mas um modo de vida cuja proposta básica é “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27). A maior diferença entre um cristão nominal e um cristão autêntico é que para este Jesus é uma realidade existencial.
O cristianismo não é medido pelo seu efeito coletivo, mas pela presença de Jesus na vida do indivíduo. Não existe comparação entre Jesus Cristo e os fundadores das outras grandes religiões. Confúcio, Buda, Maomé, todos morreram propondo ao homem um caminho para encontrarem a verdade ou para se tornarem a divindade, mas só Jesus diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), só Jesus se intitula o próprio Deus (João 10.30).
A base do cristianismo é a Palavra de Deus (Lucas 24.27,44) é o primeiro ato de proclamação e apresentação de Jesus com base na Palavra), onde Jesus é o tema central da mensagem transmitida pelos e para os homens.
A doutrina da Cristologia está fundamentada na doutrina da Redenção. Esta por sua vez está alicerçada na doutrina do Parente Remidor, que em hebraico é GO’EL ( .(גאֵֹל Cristo é o Parente Remidor – Go’el, capaz de pagar o preço – o seu sangue. Ele abrirá os selos da Escritura da Redenção da terra, Ele reinará para todo sempre (Ap 5; 11.15).
O tema central da Bíblia é a Redenção. O tema divide-se assim:
1. O Antigo Testamento: a preparação do Redentor.
2. Os Evangelhos: a manifestação do Redentor.
3. Os Atos: a proclamação da mensagem do Redentor.
4. As Epístolas: a explicação da obra do Redentor.
5. O Apocalipse: a consumação da obra do Redentor.

É necessário, portanto, ter-se uma Cristologia correta para se entender bem a fé cristã. É possível errar em muitas doutrinas e permanecer como cristão, mas não se pode errar na Cristologia e permanecer, ainda, como cristão. Na realidade, muitos dos problemas da igreja contemporânea têm surgido exatamente por equívocos na área da Cristologia. Em certo tipo de pregação, Jesus é reduzido a um taumaturgo, seu nome passa a ser um talismã, e ele é um xamã (curandeiro ou possuidor de poder mágicos, numa tribo). É preciso
compreendê-lo bem, portanto, tanto em sua humanidade como em sua perfeita divindade. Porque pode se cair em erro de dois lados: enfatizando sua divindade em detrimento de sua humanidade ou enfatizar sua humanidade em detrimento de sua divindade. A ênfase adequada nas duas naturezas nos ajudará no entendimento de nossa fé. Devemos sempre lembrar disto: ele é perfeitamente Deus e é, simultaneamente, perfeitamente homem. Se errarmos em algum desses aspectos, erraremos em nossa teologia.

O LOGOS
A Segunda Pessoa da Trindade (O Filho) é intrinsecamente igual em cada aspecto às outras Pessoas da Divindade. Ele permanece sendo o que Ele sempre foi apesar dos conceitos errados que surgiram sobre a Sua preexistência. Não é possível criar nenhum método de Cristologia Bíblica que não se baseie e não tenha origem na verdade todo determinante
de que a Segunda Pessoa encarnada, embora tenha sido um homem de dores
é o Deus Eterno. Cristo é Pré-existente, Ele próprio disse: “Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58). Temos diversos textos que corroboram sua Pré-existência: Jo 1.14,17,18; 3.13; 8.23; 17.14. O Logos existe até mesmo antes da criação do universo (Jo 17.5; Fp 2.6).

Na 2º Parte de Cristologia vamos abordar: A UNÇÃO DE JESUS, A DIVINDADE DE CRISTO, A HUMANIDADE DE CRISTO, OS OFÍCIOS DE CRISTO.

Pregador Jefferson Assis
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MINUTO DA PALAVRA

DEUS ESTÁ DISPOSTO A AGIR AO SEU FAVOR



Isaías 50:2 “Quando eu vim, porque não encontrei ninguém? Quando eu chamei, porque ninguém respondeu? Será que meu braço era curto de mais para resgatá-los? Será que me falta a força para redimi-los? Com uma simples repreensão eu seco o mar, transformo rios em deserto, seus peixes apodrecem por falta de água e morrem de sede” (versão NVI)

Deus é soberano. Deus tem o controle de todas as coisas. Todos os dias a nossa fé é provada. Todos os dias somos desafiados a colocar a nossa fé em ação. O que é fé? Em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Talvez você esteja passando por uma situação em que a sua fé está sendo provada e há muitas pessoas só esperando para ver se você vai conseguir. Eu te digo em nome de Jesus tenha fé e Deus agirá. O braço de Deus não está encurtado a ponto de não te ajudar. Ao contrário o braço de Deus está estendido para te alcançar e te ajudar. Na Passagem de Lucas 7:11 temos o encontro de duas multidões, de um lado vinha a multidão que acompanhava Jesus, todos alegres e felizes e do outro a multidão que acompanhava a viúva no cortejo fúnebre de seu filho. Jesus vendo-a se compadeceu, ou seja, se colocou no lugar da viúva e teve compaixão, se condoeu de sua dor, sentiu o que ela estava sentindo. A viúva de Naim não chegou a pedir nada a Jesus, mas ele se dispor a ajudá-la. Meu amado (a) Jesus se dispõe a te ajudar, pois ele sabe da sua dor e sabe o que você tem passado. Deus está sempre disposto a agir ao seu favor. Jesus restituiu o filho aquela viúva e ele pode restituir tudo àquilo que você tem perdido. Jesus ao morrer na cruz nos reconciliou com o Pai e todo aquele que o aceitar tem a vida eterna. Ele quer fazer também esta obra da salvação em sua vida, caso você ainda não o aceitou. Tenha uma ótima semana e que a paz do Senhor Jesus esteja com você.

Pregador Jefferson Assis
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